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A geração de energia nuclear é altamente dependente
da temperatura do meio, e a seção de choque das reações
depende da energia, porque as reações são ressonantes
com os níveis de energia do núcleo composto. Desta
forma, não se pode escrever uma simples expressão entre
a produção de energia nuclear,
, com a
temperatura e a densidade. Entretanto, em alguns intervalos
de energia, e para fins didáticos, pode-se escrever:
onde
e
são expoentes determinados pelo
tipo de reação dominante. Por exemplo, para estrelas
com massa similar ou inferior à massa do Sol, o processo principal
para a conversão de hidrogênio em hélio é o
ciclo p-p. Para estrelas mais massivas do que o Sol, o processo
dominante é o ciclo CNO, em que o carbono, nitrogênio e
oxigênio fazem o papel de catalistas da conversão.
Estas reações ocorrem a temperaturas acima de 8 milhões
de graus K, e densidades entre 1 e 100 g/cm3.
Nestes
casos, as taxas de reações nucleares são tais que
n=1 e m=4 para o ciclo p-p, e n=1, m=15 para o ciclo CNO.
Após a transformação de hidrogênio em hélio,
o núcleo se condensa e esquenta, e a temperaturas
acima de K, efetivamente combina três núcleos
de hélio em um núcleo de
12C,
com n=2 e m=40.
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Introdução à Astronomia e à Astrofísica
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Modificada em 20 set 2001