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Para a região de transição, ou para o caso geral, precisamos
utilizar a distribuição de Fermi-Dirac na equação da
pressão (1.7):
|
(1.18) |
e obter a energia de Fermi
integrando-se a densidade total:
|
(1.19) |
Para temperaturas menores que K, a degenerescência total
inicia-se antes dos elétrons tornarem-se
relativísticos, de modo que podemos nos restringir a
velocidades não relativísticas para a degenerescência parcial,
isto é, podemos utilizar , de modo que
|
(1.20) |
e
|
(1.21) |
Podemos definir dois parâmetros adimensionais, a energia
de Fermi comparada com a energia térmica,
e a energia cinética comparada com a energia térmica,
e escrever
e
constituindo duas equações paramétricas para a
equação de estado.
Definindo-se duas funções:
que não têm solução exatas, podemos escrever
e
e finalmente
|
(1.22) |
O fator
mede o desvio da pressão
eletrônica em relação ao gás não degenerado, e
varia de 8 para
(energia térmica muito maior
do que a energia de Fermi), a 1 para
(energia de Fermi maior do que a energia térmica).
Diagrama mostrando qual o estado do gás para as combinações
de densidade e temperatura ().
Note que os íons normalmente são não degenerados,
exceto nas estrelas de nêutrons,
pois
seu espaço de fase é muito maior que o dos elétrons já
que sua massa é cerca de 2000 vezes maior;
para a mesma energia térmica
que corresponde a energia cinética,
pois os íons são
não relativísticos,
a velocidade dos íons é muito menor do que a velocidade dos
elétrons.
Portanto:
onde
é o peso molecular médio dos íons
Precisamos ainda levar em conta a contribuição
da pressão de radiação à pressão total.
Para comparação, esta contribuição passa de 2,1%
para uma estrela de 5
para 11% para uma estrela de 15 .
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Modificada em 15 mar 2006