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Conforme a densidade de elétrons aumenta, o momentum máximo
de um gás de elétrons completamente degenerado aumenta. Em uma
certa densidade,
os elétrons mais energéticos se tornarão relativísticos.
Nestas condições, a substituição de
utilizada
para derivar a equação (1.13) é incorreta,
e precisamos utilizar a expressão da relatividade
ou seja
Podemos estimar a densidade para a qual os elétrons tornam-se
relativísticos, calculando-se
.
Usando-se o momentum máximo derivado na equação
(1.12), obtemos
relativístico
Ou seja, para densidades aproximando-se deste valor precisamos usar
a cinemática relativística.
Inserindo-se a velocidade relativística na integral da
pressão (1.7), obtemos
Para calcular esta integral podemos definir um novo parâmetro
de modo que
e a integral pode ser escrita como
que pode ser integrada, resultando em
|
(1.16) |
e, em termos do momentum de Fermi,
|
(1.17) |
onde
Degenerescência total ultra-relativística
No limite ultra-relativístico, ,
e usando-se somente o primeiro termo da expansão:
|
(1.17a) |
Uma derivação mais simples do limite ultra-relativístico
pode ser obtido da definição de pressão (1.7),
utilizando (1.10a),
assumindo
e portanto
;
como
, :
Utilizando a relação entre o momentum de Fermi
e a densidade dada pela equação (1.12):
ou, termos da densidade de massa, recuperamos a equação para
Pe,ur
Portanto a pressão degenerada ultra-relativística
depende da potência 4/3 da densidade e, novamente, não
depende da temperatura.
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Modificada em 18 abril 2006