Mesmo depois de saírem da seqüência principal, as estrelas continuam
produzindo energia através de reações termonucleares,
transformando
o hidrogênio em hélio nas camadas externas ao núcleo e, se tiverem massa
suficiente para atingir a temperatura necessária,
sucessivamente
hélio em carbono, carbono em oxigênio, etc, até a síntese do ferro.
Nessas reações sucessivas, 0,1% da massa se transforma
em energia, comparado com o 0,7% na seqüência principal.
Uma estrela na seqüência principal queima H no núcleo. Depois de sair da seqüencia principal, queima H em uma camada externa ao núcleo, agora de He. Se tiver massa suficiente, queimará também o He, C, O, ...
Podemos estimar a energia total produzida pelo sol através de reações
termonucleares supondo que
8 milésimos (0,8%) de sua massa total se transforma em energia:
O tempo que essa fonte de energia é capaz de sustentar a luminosidade do Sol,
supondo que essa luminosidade permanecesse constante, é chamado tempo nuclear.
Entretanto:
- a luminosidade fora da seqüência principal, isto é,
quando a estrela torna-se gigante e supergigante
é muito maior,
até 106 vezes, que a luminosidade na seqüência principal.
Este é o fator principal porque este tempo nuclear está superestimado por um fator de 10.
- o Sol nunca queimará o carbono e, portanto, não chega ao
0,008 da massa inicial.
- no máximo 0,6 MSol serão transformados em C/O.
Estes três fatores levam a:
tempodepois da SP = 0,1 tempoSP
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Evolução
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Modificada em 4 dez 2003