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As estrelas de baixa luminosidade

As estrelas mais comuns são estrelas vermelhas (frias) e de baixa luminosidade, localizadas no diagrama HR na extremidade inferior da seqüência principal, e são chamadas de anãs vermelhas.

Os objetos de menor massa e luminosidade ainda, chamados de anãs marrons, por serem muito fracos, são muito difíceis de serem detectados. O termo anã marrom foi proposto em 1975 pela astrônoma americana Jill Cornell Tarter (1944-). A primeira descoberta foi Teide 1, em 1995. Na verdade, anãs marrons têm massa menor que 0,08 massas solares, e nunca queimarão o hidrogênio e, portanto, nunca atingirão a seqüência principal. Elas têm massa entre aproximadamente 13 e 73 MJúpiter e existem mais de 626 conhecidas. Júpiter tem Tcentral=22 000K, emite no infravermelho duas e meia vezes mais energia do que recebe do Sol, contraíndo-se. Por exemplo, a anã marrom Gliese 229B tem massa entre 30 e 40 vezes a massa de Júpiter e temperatura efetiva de 1000K.

As estrelas anãs vermelhas são muito menores e mais compactas do que o Sol. Uma estrela anã vermelha típica, com temperatura de 2700 K e magnitude bolométrica absoluta MV=+13 ($ 5 \times 10^{-4} L_\odot$), tem um raio de apenas 1/10 do raio do Sol. Uma estrela desse tipo tem massa pequena, em torno de 1/10 da massa do sol, mas ainda assim sua densidade deve ser em torno de 100 vezes a densidade do Sol. Mas essas não são as estrelas mais densas que existem. As anãs brancas, na margem inferior esquerda do diagrama HR, as estrelas de nêutrons, e os buracos negros, têm densidades muito mais altas.

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Modificada em 5 nov 2012