Essa relação torna evidente que tanto o raio quanto a temperatura
influenciam na luminosidade da estrela, embora a temperatura seja
mais decisiva.
No diagrama HR, o raio aumenta do canto inferior esquerdo para o canto superior
direito.
Diagrama HR e gráfico do raio em função da massa, para
estrelas de baixa massa, desde anãs marrons (massa entre
0,001 e 0,08 massas solares) até estrelas com a massa do Sol.
As medidas de raio foram realizadas
por Damien Ségransan, Pierre Kervella, Thierry Forveille e Didier
Queloz com
a interferometria de dois telescópios de 8,2 m cada separados por 102,4m
de distância no
European Southern Observatory em 2002. A estrela
Próxima Centauri tem 1,02±0,08 milisegundos de arco de diâmetro
aparente. Como está a uma distância de 4,22 anos-luz, medidos pela
paralaxe de 772,3±2,4 milisegundos de arco, isto corresponde a
1/7 do raio do Sol. Próxima Centauri é uma estrela de tipo M6V,
com 15% da massa do Sol e foi descoberta por Robert Thorburn
Ayton Innes em 1894, por apresentar alto movimento próprio,
de 3,9 segundos de arco por ano. É a estrela mais fraca do sistema
triplo que inclui Alfa Centauri.
As duas linhas no gráfico correspondem aos modelos teóricos
de Gilles Chabrier e colaboradores, um com 400 milhões de anos e
outro com cinco bilhões de anos.
A estrela de maior raio conhecida possivelmente é VY Canis Majoris, uma supergigante fria com Tef=2700K, L=400 a 500 mil LSol e raio=1800 a 2100 RSol (Roberta M. Humphreys, astro-ph/0610433.)