Composição química principal (No) |
Hidrogênio = 91,2 % |
Hélio = 8,7% |
Oxigênio = 0,078 % |
Carbono = 0,043 % |
Todos os elementos mais pesados que H e He foram produzidos no interior das estrelas.
L=4π R2 σ Tef4
|
- Ia - supergigantes superluminosas. Exemplo: Rigel (B8Ia) -
L=40550 LSol.
- Ib - supergigantes. Exemplo: Betelgeuse (M2Iab) -
L=12246 LSol.
- II - gigantes luminosas. Exemplo: Antares (MII) -
L=4875 LSol.
- III - gigantes. Exemplo: Aldebarã (K5III) -
L=100 LSol.
- IV - subgigantes. Exemplo: Acrux ( Crucis - B1IV) -
L=3076 LSol.
- V - anãs (seqüência principal). Exemplo: Sol (G2V) -
L=1 LSol.
| |
Evolução Estelar |
Desde 2001 estão disponíveis modelos teóricos de estrelas de População III, as primeiras a se formarem,
que indicam que, por não terem metais, não formam grãos e portanto não
têm perda de massa na seqüência principal de idade zero, e se formam
com massa de até 1000 massas solares!
Cadeia de reações primordiais.
Estas estrelas supermassivas
evoluem rapidamente e, se não se tornam buracos negros mantendo
toda a massa, poluem rapidamente o meio interestelar.
O ALMA (Atacama Large Millimeter Array),
construído a 5000 m de altura no local mais seco da Terra,
com 66 antenas, observa
entre 0,3 e 9,6 milímetros.
Seu campo é de 21 segundos de arco e sua
resolução chega
a 6 mas em 675 GHz e 37 mas em 110 GHz.
A água na atmosfera dispersa as ondas milimétricas, degradando as observações. As galáxias com z>1,5 têm o máximo da emissão nas
regiões submilimétricas do espectro. O vento solar e todas as regiões
obscurecidas por poeira, como as regiões de formação estelar, são
melhor observadas em comprimentos submilimétricos.
As primeiras observações,
com 16 antenas, começaram em outubro/2011.
Simon Casassus, da
Universidad de Chile e colaboradores, publicaram na Nature em janeiro de 2013 as primeiras observações
mostrando túneis de acresção de massa em um disco de formação estelar.
Em março de 2013 Joaquin Vieira, do CALTECH, e colaboradores,
publicaram na Nature a medida de linhas de CO, comprovando formação estelar no Universo com cerca
de 2 bilhões de anos, em um conjunto de
galáxias distantes intensificadas por lentes gravitacionais.
A inauguração ocorreu em 13 de março de 2013,
com mais de 50 antenas em operação e todas as 66 montadas.
Em 2015, observações comprovam que galáxias um bilhão de anos depois do Big Bang têm C ionizado, evidenciando que ainda não produziram
O suficiente para formar CO ou grãos de poeira.
Os buracos negros massivos formados pelas primeiras estrelas, colidem e crescem,
formando os buracos negros supermassivos detectados nos núcleos de
galáxias.
|
As primeiras estrelas |
Formação estelar |
Estrelas super jovens T Tauri
Estrelas binárias
Existem duas teorias principais para a formação de planetas:
fragmentação do disco proto-planetário
[Alan Paul Boss (1951-), 2003, Astrophysical Journal, 599, 577]
ou acréscimo de massa dos planetesimais
[Shigeru Ida (1960-) &
Douglas N.C. Lin, 2004, Astrophysical Journal].
Neste último artigo, Ida e Lin propõem a existência de
um "deserto de planetas" com massas entre 10 MTerra e
100 MTerra, e distâncias menores que 3 UA,
já que os planetesimais crescem rapidamente e migram para
distâncias maiores se formados na região mais interna.
Planetas Extra-Solares
Astronomia e Astrofísica
©
Modificada em 2 jul 2020
|