Quando os homens chegam aos seus objetivos, eles não devem retornar - Plutarco
Introdução |
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Mercúrio recebeu, pelos romanos, o nome do mensageiro dos deuses porque se move mais rápido do que qualquer outro planeta. Mercúrio é o planeta mais interno do nosso sistema solar e é o segundo menor planeta. Plutão é o menor. Tanto Saturno quanto Júpiter têm luas maiores do que Mercúrio, como Titão e Ganímedes. As luas de Júpiter Io, Europa, e Calisto são praticamente do mesmo tamanho que Mercúrio.
Mercúrio se parece com nossa lua devido ao seu terreno similar, mas difere em densidade. Mercúrio tem uma densidade de 5,43 gm/cm3 que é similar à densidade da Terra. Esta densidade indica que seu núcleo tem uma composição metálica como a Terra. O núcleo provavelmente ocupa entre 70% a 80% do raio do planeta e suas camadas externas são compostas principalmente de rochas silicadas.
Mercúrio praticamente não tem atmosfera. A atmosfera da Terra ajuda a manter a temperatura do dia e da noite aproximadamente uniformes. Em Mercúrio, devido a sua proximidade com o Sol, a temperatura se eleva acima de 400° C durante o dia. A noite, devido à falta de atmosfera para manter o calor, a temperatura cai a -180° C.
Animações de Mercúrio |
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Visões de Mercúrio |
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Chegando a Mercúrio
(GIF, 79K;
GIF, 2M;
JPEG, 187K)
Este mosaico de Mercúrio foi construído a partir de
fotos obtidas pela
Mariner 10 seis horas antes da espaçonave
passar pelo planeta em 29 de março de 1974.
Estas imagens foram obtidas de uma distância de 5.380.000 km.
(Cortesia Calvin J. Hamilton, USGS, and NASA)
Mercúrio
(GIF, 690K;
JPEG, 57K)
Estes dois (FDS 26850, 26856) mosaicos de Mercúrio foram
construídos com fotos obtidas pela
Mariner 10 lgumas horas antes da espaçonave
passar pelo primeiro e mais próximo encontro com o planeta
em 29 de março de 1974.
(Cortesia: Calvin J. Hamilton)
As montanhas de Mercúrio
(GIF, 614K;
JPEG, 101K)
"Terreno estranho" melhor descrito como montanhoso,
em Mercúrio. Esta área está no ponto antipodal
da grande bacia Caloris. A onda de choque produzida pelo
impacto Caloris foi refletida e focada para este ponto antipodal,
pressionando a crosta e quebrando-a em uma série
de blocos complexos. Esta área compreende aproximadamente
100 km de lado.
(Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 27370)
Mercúrio Sudoeste
(GIF, 1M;
JPEG, 143K)
Esta imagem do quadrante sudoeste de Mercúrio foi obtida em
29 de março de 1974, pela espaçonave
Mariner 10.
Esta foto foi obtida quatro horas antes do momento de passagem
mais próxima, quando a Mariner estava a 198.000 km
do planeta. A maior cratera vista tem 100 km de diâmetro.
(Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 27216, 27217, 27224, 27225)
Bacia Caloris
(GIF, 293K;
JPEG, 354K;
GIF, 3M)
Este mosaico mostra a Bacia Caloris (aparecendo metade na sombra do
terminador matinal)
Caloris é latim para calor e esta bacia recebeu
este nome porque está perto do ponto subsolar (o ponto mais
próximo do Sol) quando Mercúrio está no
afélio.
A Bacia Caloris tem 1.300 km de diâmetro e é a maior
estrutura em Mercúrio.
Foi formada por um impacto de um projétil com dimensões
de um asteróide. O solo interno da bacia contém planos
suaves mas é altamente fracionado. Na foto, o norte está
para cima.
(Cortesia Calvin J. Hamilton; FDS 188-199)
Solo da Bacia Caloris
(GIF, 511K;
JPEG, 85K)
Esta é uma imagem de alta resolução da Bacia
Caloris mostrada na figura anterior. Ela mostra as fraturas que aumentam
de tamanho em direção ao centro da bacia (em cima à esquerda)
(Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 126)
Crateras Brilhantes e Raiadas
(GIF, 388K;
JPEG, 63K)
Esta imagem mostra duas crateras proeminentes(em cima à direita)
com halos brilhantes em Mercúrio. As crateras têm
aproximadamente 40 km de diâmetro. Os halos e as raias cobrem
outros aspectos da superfície, indicando que são
algumas das mais jovens em Mercúrio.
(Cortesia: Calvin J. Hamilton; FDS 275)
Bacia com Anél Duplo
(GIF, 382K;
JPEG, 68K)
Esta imagem mostra uma bacia com anél duplo com aproximadamente 200 km de
diâmetro. O solo contém material plano e suave. O anel
interno tem elevação menor do que o anel externo.
(Crédito: Calvin J. Hamilton; FDS 27301)
Grandes Falhas em Mercúrio
(GIF, 634K;
JPEG, 92K)
Esta imagem obtida pela Mariner 10 mostra a
escarpa Santa Maria, o acidente
geográfico sinuoso e escuro que percorre a cratera no
centro desta imagem. Muitas escarpas similares foram encontradas nas
imagens de Mercúrio obtidas pelas Mariner, e são
interpretadas como
falhas enormes onde parte da crosta
de Mercúrio foi comprimida sob a parte adjacente.
A abundância e o tamanho destas falhas indicam que o raio de
Mercúrio diminuiu de 1 a 2 km depois da solidificação
e formação das crateras de impacto na superfície.
Esta mudança de volume foi provavelmente causado pelo
esfriamento do planeta, após a formação
do núcleo metálico que compreende
tres-quartos do planeta.
Norte é para cima e a foto cobre 200 km.
(Crédito: Calvin J. Hamilton, and LPI; FDS 27448)
Escarpa Antoniadi
(GIF, 449K;
JPEG, 71K)
Esta é a imagem de uma escarpa de 450 km chamada Antoniadi.
Ela está localizada na margem direita da fotografia, e atravessa
uma grande cratera com 80 km aproximadamente na metade. Ela atravessa
planos suaves ao norte e planos inter-crateras so Sul
[Strom et al., 1975].
(Crédito: Calvin J. Hamilton; FDS 27325)
Quadrângulo da Descoberta
(JPEG, 68K)
Mosaico do Quadrângulo da Descoberta de Mercúrio.
(Cortesia NASA/JPL)
Referências |
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Davies, M. E., S. E. Dwornik, D. E. Gault, and R. G. Strom. Atlas of Mercury. NASA SP-423. Washington, D.C.: U.S. Government Printing Office, 1978.
Mariner 10 Preliminary Science Report. Science, 185:141-180, 1974.
Mariner 10 Imaging Science Final Report. Journal of Geophysical Research, 80(17):2341-2514, 1975.
Strom, Robert G. et al. "Tectonism and Volcanism on Mercury." Journal of Geophysical Research, 80(17):2478-2507, 1975.
Trask, Newell J. and John E. Guest. "Preliminary Geologic Terrain Map of Mercury." Journal of Geophysical Research, 80(17):2461-2477, 1975.